TODAS RAINHAS E SÓ UM REIS

TODAS RAINHAS E SÓ UM REIS
Ellen, Rosy, Carolina, Anésia e GR

segunda-feira, março 23, 2009

Todo o colecionador é uma pessoa interessante e Daltro não foge a regra. O trabalho de recuperação de cada rádio é verdadeiramente meticuloso. A busca de válvulas e a reposição de peças para fazer o rádio funcionar, muitas das vêzes obriga o dono do museu a arriscar pesquisa no mercado do Exterior ou a "caça feroz" pela Internet, Mundo afora.
Dá gosto de se ver o cuidado e as anotações na formação de catálogos de cada modêlo, e o que me chamou a atenção, é a qualidade (acustica) de som de cada rádio.
Ao retornar, levei junto a cortezia e simpatia de
um homem tão "louco" quanto eu, pelo Rádio.

domingo, março 22, 2009

O QUEIXO CAÍDO DO TIO JOSÉ E O DEDÃO DO SOBRINHO JACQUES, APROVARAM OS CDS COM MÚSICA GAUDÉRIA.

MELENAS ESBRANQUIÇADAS, BARBA E BIGODE IDEM, ÓCULOS PARA CORRIGIR O CANSAÇO, DEMARCAM A MALDADE DO TEMPO PARA COM O SER HUMANO, MAS NÃO
IMPEDE QUE A ALMA EMUDEÇA SEU SENTIMENTO E NEM QUE O CORAÇÃO DEIXE DE CORCOVEAR FEITO UM BT, QUANDO VELHOS AMIGOS SE REENCONTRAM AOS 81 ANOS DE IDADE.
OS ANOS PASSAM... ENQUANTO ENVELHECEMOS, OUTRAS VIDAS - DE QUEM SOMAMOS PARTE -, CRESCEM, PARA NOS ENCHER DE ORGULHO E NOS TORNAR VIVOS, MESMO DEPOIS DE TERMOS PARTIDO.

sexta-feira, março 20, 2009

CONVERSA ANIMADA ENTRE OS AMIGOS DE INFÂNCIA. JOSÉ - o primeiro a direita - COMEMOROU 81 ANOS EM PORTO ALEGRE, JUNTAMENTE COM SUA ESPOSA LAURA. SEU IRMÃO JAYME, ESPOSA, FILHOS E ESPOSAS TUDO FAZEM PARA QUE O CASAL GAÚCHO RESIDINDO EM SÃO PAULO SE SINTAM "EM CASA".
A VIDA SÓ TÊM SENTIDO PARA QUEM POSSUE FAMÍLIA E AMIGOS PARA ABRAÇAR

quinta-feira, março 19, 2009

EIS AÍ O CARA COM A SEU SORRISO 8.O ENVERGANDO A CAMISA GLORIOSA DO
TRICOLOR DA AZENHA, QUE LEVA NAS COSTAS O NÚMERO 8O, PRESENTEADA
PELO ADVOGADO, CANTOR E AMIGO, JOÃO DE ALMEIDA NETO, NO DIA DE SEU ANIVERSÁRIO.
80 anos de paixão
24.10.2007
Glênio Reis é homenageado pelo Tricolor
Glênio Reis é um ilustre torcedor do Grêmio. Desde o tempo da Baixada, ele acompanha os treinos da equipe reunido com amigos que fez ao longo dos anos e que hoje definem esse grupo como Confraria dos Treinos. Nesta quarta, Glênio está completando 80 anos e o Tricolor fez uma justa homenagem. Representando a direção do do clube, o cantor nativista João de Almeida Netto fez a entrega de uma camisa tricolor personalizada ao fiel torcedor. O aniversariante, que comemorava no Bar da Bete com os amigos, se emocionou com o presente: “É a primeira camisa do Grêmio que recebo”, disse Glênio. Ele recordou ainda que sua paixão pelo tricolor nasceu graças as mulheres da sua família. “Na minha casa todos os homens torciam para o tradicional rival. Com a chegada da nova geração, as mulheres, todas gremistas, me levaram para o lado delas e me ensinaram a paixão pelo azul. E te confesso nunca me arrependi”, lembrou. Além de torcedor, participou da equipe de atletismo do Clube sendo campeão no Ramiro Souto, ajudou a organizar o 1º Baile de Carnaval e é o autor do hino da banda do Grêmio. Ele revela ainda, que a presença diária no Olímpico para acompanhar os treinos é que o fez chegar aos 80 anos. "E estou fazendo planos para os 100, mas aí já no estádio novo." No final da tarde, o presidente Paulo Odone, o assessor da presidência, Alfredo Oliveira, os membros do Conselho de Administração Cesar Pacheco e Eduardo Antonini e o conselheiro Elmo José Anflor fizeram questão de cumprimentar o fiel torcedor pelo seu aniversário.Radialista, Glênio Reis comanda o programa Sem Fronteiras, na rádio Gaúcha, todos os sábados, às 21h. Parabéns ao ilustre torcedor!!!

segunda-feira, março 16, 2009



Glênio Reis, o primeiro disc-jóquei do Rio Grande do Sul


Em 1958, na PRF-9 – Rádio Difusora Porto-alegrense, Glênio Reis inicia o ciclo dos comunicadores no rádio do Rio Grande do Sul, trazendo para dentro do estúdio o estilo de animação, na época, exclusivo dos programas de auditório.Por Luiz Artur Ferraretto

Loquaz e demonstrando uma descontração contagiante, o primeiro disc-jóquei do estado conduz o Falando de Discos, de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 11h30, como se estivesse em um palco, levando ao microfone também seus conhecimentos de aficcionado:

– Eu sempre me diferenciei dos outros, porque sempre fui um animador, nunca um apresentador. O apresentador, sim, é do estilo sóbrio. Anuncia as pessoas com elegância, com sobriedade. Eu, não. Eu não tinha, eu era uma pessoa que procurava divertir os outros, entretendo as pessoas e me comunicando com elas, rodando o artista e fazendo comentários sobre o disco, porque eu andava muito em contato com os cantores e eu sabia tudo, tudo, tudo do cantor.

Glênio Reis chama tanto a atenção do público que os ouvintes passam a freqüentar o estúdio da Difusora, quase como se fosse um minúsculo auditório. Quando o número de pessoas ao seu redor é significativo, a irreverência do disc-jóquei permite a ele organizar uma espécie de coral improvisado a acompanhar, cantando, as músicas transmitidas. O sucesso desde novo jeito de fazer rádio permite que o animador amplie sua atuação na PRF-9. Explorando o horário das 18h, nas segundas, quartas e sextas-feiras, encarna também o Sherlock do Disco:

– Era aquela figura misteriosa, que andava sempre à procura de novidades, com seu cachimbo... Eu fazia uma coisa misteriosa. Tinha uma porta que abria – Creaaaccckkk!!! –, eu entrava e falava com o locutor do horário, que era o meu querido amigo, o doutor Watson. E eu dizia [fazendo a voz]: “Eu dei uma chegadinha na Odeon e sabe o que eu descobri, meu querido doutor Watson?”. E ele: “Não”. “Eu descobri...” Ficava aquela coisa misteriosa e, então, eu tocava os discos. Depois, fazia o mesmo com os das outras gravadoras. Assim, eu desenvolvia um programa bem mais criativo.

O disc-jóquei apresenta, ainda, na mesma época, o Você faz o Sucesso, atendendo pedidos musicais. De todos os três, no entanto, é o Falando de discos o programa que atrai mais a atenção não só do público, mas também do meio artístico. Esta empatia permite ao disc-jóquei entrevistar ao microfone da Difusora cantores e compositores de grande sucesso no país. Logo de início, por exemplo, convence Agostinho dos Santos, atração da PRH-2 no sábado à tarde, no Vesperal Farroupilha, de Salimen Júnior, a comparecer ao estúdio da PRF-9 na segunda-feira pela manhã, com os ouvintes congestionando os telefones e o acesso ao quarto andar do Edifício Comendador Azevedo, onde a rádio funciona. Em outra ocasião – quase um feito na época –, entrevista Orlando Silva, intérprete conhecido por sua aversão aos jornalistas.

Nestes programas, Glênio Reis, seguindo a tendência da época de oferecer um conteúdo diversificado, não inclui apenas um tipo específico de música:– Naquele tempo, o que prevalecia era a boa música. Então, a gente tocava música francesa, música alemã, música norte-americana... Tocava muito tango também. Jazz se tocava. Tudo que era bom, tudo que tinha qualidade pertencia ao rádio.

Em 1959, Glênio Reis transfere-se para a Farroupilha, como chefe da discoteca e programador musical, com o Falando de Discos passando a ser transmitido às 14h. É, então, conforme a Revista TV, “o radialista que recebe mais correspondência no rádio gaúcho”. Nos finais das tardes de domingo, anima, direto da discoteca da PRH-2, o Rádio Baile Mesbla, tipo de atração que faz sucesso em uma época de pouca disseminação de eletrolas, com os ouvintes ligando ou escrevendo para pedir músicas e dançar em casa, nas reuniões familiares ou com amigos e vizinhos. Ganha, ainda, um programete na televisão – Disque é Jóquei –, que apresenta a caráter: vestido como se fosse participar de uma prova turfística, montado de costas em um cavalo magro, quase esquelético. Quem assiste à TV Piratini, na época, começa a ter a sua atenção despertada para aquela figura muito diferente da de outros animadores da época.

Em 1965, o disc-jóquei é contratado pela Gaúcha, emissora na qual vai ajudar a quebrar um tabu da época. Até então, nos feriados religiosos, as rádios tocavam apenas peças eruditas, uma espécie de sinal de respeito em relação ao calendário da Igreja Católica. Gradativamente, nestas datas, vai introduzindo orquestrações de música popular nacional e estrangeira. Na virada para a década de 70, apresenta, ainda, à meia-noite, o Programa da pesada, com o slogan “Este é um programa sem preconceito, onde a mediocridade não tem vez”, tocando, por exemplo, músicas de grupos de rock como Led Zeppelin e Steppenwolf ou do guitarrista Jimi Hendrix, além de servir de referência para toda uma nova geração de comunicadores.

Dissertando sobre os diversos estilos musicais, sempre com a mesma precisão, Glênio chega ao século 21 apresentando, nas noites de sábado, o programa Sem Fronteiras, na Gaúcha.

Comentários
Inovar sem se perder é preciso Escrito por Visitante
Quem faz no sul isto? Difícil achar espaço e pessoas que queram e possam divulgar sem compromisso de trocas, a não ser pelo prazer de ouvir e mostrar o que é bom !!! Em todo o Brasil pessoas vendem o que lhes dão retorno financeiro, agora mostrar ,elogiar e vender idéias sem nada pedir em troca ...só por amor !!!! Somente ele Glênio Reis . Parabéns nóa merecemos e nossos ouvidos agradecem. Obrigada

Glênio Reis, disc-jockey do RGS Escrito por Visitante
Prezado colega Luiz Artur Ferrareto. Esta é uma das poucas vêzes que me vejo projetado de forma "núa e crúa" como eu sou (ainda hoje) e o que eu fiz (sem nada relevante), mas onde pude mostra que eu era do tipo diferenciado. Não melhor! Mas, diferente e que desejava mostrar aos amigos do Rádio, o lado bom da música, da alegria cara limpa e paixão pela profissão. Obrigado por tanta gentileza. Humildemente,
Glênio Reis do "Alô Mamãe..."!